sexta-feira, 4 de julho de 2014

Resenha: O Menino do Pijama Listrado, de John Boyne


Bom
Editora: Seguinte
Páginas: 186
Tradutor(a): Augusto Pacheco Calil


Sinopse: Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz idéia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga.

Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.



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Ok, esse é mais um dos livros que todo mundo diz que é triste e etc. mas eu não acho tããão triste assim (quer dizer, triste até que é, mas não a ponto de me emocionar). O que acontece é que o tema (nazismo) é pesado, realmente, mas é ele que faz tudo ficar triste, não o livro em si. Entende?

quarta-feira, 25 de junho de 2014

What's Up - 4 Non Blondes

Artista: 4 Non Blondes
Álbum: Bigger, Better, Faster, More!
Ano de lançamento: 1992
Gênero(s): Rock Alternativo
Para acessar a letra da música e sua respectiva tradução, clique aqui.

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Essa música é a que melhor representa o 4 Non Blondes. Por incrível que pareça, mesmo com o sucesso, a banda só lançou um único album, Bigger, Better, Faster, More!. Linda Perry, a vocalista, possui uma das vozes-referência quando o assunto é mulheres do rock, tamanho o seu alcance e distinção.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Resenha: A Guerra dos Tronos, de George R.R. Martin


Excelente
Editora: Leya
Páginas: 591
Tradutor(a): Jorge Candeias


Sinopse: Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, aceita a prestigiada posição de Mão do Rei oferecida pelo velho amigo, o rei Robert Baratheon, não desconfia que sua vida está prestes a ruir em sucessivas tragédias. Sabe-se que Lorde Stark aceitou a proposta porque desconfia que o dono anterior do título fora envenenado pela manipuladora rainha - uma cruel mulher do clã Lannister - e sua intenção é proteger o rei. Mas ter como inimigo os Lannister pode ser fatal: a ambição dessa família pelo poder parece não ter limites e o rei corre grande perigo. Agora, sozinho na corte, Eddard percebe que não só o rei está em apuros, mas também ele e toda sua família.



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Ler livros enormes é algo que assusta muita gente, até os leitores mais experientes. Levando isso em conta, não posso dizer que o infindável número de páginas de A Guerra dos Tronos não me intimidou, assim como  tamanho mínimo da fonte que é utilizada. Mas, em meio a uma história tão complexa e bem contada, esses detalhes vão por água abaixo quando você começa a imergir no universo de Westeros e a conviver com os personagens criados por George R.R. Martin.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Crítica: Carrie, A Estranha (2013)


Bom
Diretor(a): Kimberly Peirce
Duração: 100 min.
Elenco principal: Chloë Grace Moretz, Julianne Moore, Gabriella Wilde, Judy Greer, Ansel Elgort, Portia Doubleday, Alex Russel
Classificação: +16

Sinopse: Carrie White (Chloë Grace Moretz) é uma adolescente excluída, tímida, problemática e atormentada pelos colegas da escola que nunca compreenderam seu estranho comportamento e sua aparência. Além de super protegida e sofrer maus tratos em casa da mãe, Margaret White (Julianne Moore) que é profundamente religiosa, e que a impede de levar uma vida normal como as garotas de sua idade. Mas Carrie guarda um grande segredo: quando ela está por perto, objetos voam, portas são trancadas ao sabor do nada, velas se apagam e voltam a iluminar, misteriosamente. Durante o baile de formatura todos irão temer o seu poder após uma brincadeira de mau gosto.

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A maioria das pessoas que assistiu o filme original de 1976 e os remakes concordam que essa Carrie é a menos estranha de todas. Sim, isso é verdade, mas nem por isso a nova versão de 2013 é ruim.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Crítica: A Família Bartlett (Lymelife)


Excelente
Diretor(a): Derick Martini
Duração: 95 min.
Elenco principal: Rory Culkin, Emma Roberts, Kieran Culkin, Alec Baldwin.
Classificação: +12


Sinopse: Ambientado na Long Island dos anos 70, a história é apresentada através dos olhos de Scott, o filho adolescente da família Bartlett. Intrigas, adultérios e problemas econômicos desestruturam duas famílias que naufragam no sonho dourado americano.

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Tudo bem, eu sei que ninguém conhece esse filme. Mas é que ele é tão bom que eu simplesmente preciso divulgá-lo. Já faz tempo que eu o vi, então a crítica vai ficar um pouco pequena ashuas. Nem sei direito o que dizer sobre ele, mas vamos lá.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Resenha: Carrie, a Estranha, de Stephen King


Bom
Editora: Suma de Letras
Páginas: 199
Tradutor(a): Adalgisa Campos da Silva

Sinopse: Carrie é uma adolescente tímida e solitária. Aos 16 anos, não pode viver os prazeres e as descobertas dos jovens de sua idade. Dominada pela mãe, uma fanática religiosa que reprime qualquer manifestação de vida, Carrie acredita que tudo é pecado. Viver é enfrentar, a cada dia, o terrível peso da culpa.

Para os colegas de escola, até mesmo para os professores, ela é uma menina estranha, incapaz de conviver com os demais. Dia a dia mais isolada, sofre com as piadas maldosas e o deboche. No entanto, há um segredo por trás de sua aparência frágil: Carrie tem poderes sobrenaturais, e com a simples força do pensamento é capaz de mover objetos. Esse é o seu jogo particular, duramente reprimido como tudo mais em sua vida.

No fatídico dia de sua formatura, um ato de bondade ofereceu a Carrie uma outra forma de enxergar a si mesma. Porém, outro ato - de absoluta crueldade - provocou uma irremediável reviravolta e transformou seu jogo secreto em uma arma de horror e destruição. Chegou a hora do acerto de contas.

Carrie, a estranha é um dos maiores clássicos de terror da literatura contemporânea e um dos mais aclamados livros de Stephen King.

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Eu nunca tinha lido um livro do Stephen King, mas já fazia algum tempo que eu estava querendo saber o porquê de ele ser considerado tão incrível por uma legião de leitores. Enfim, cheguei na livraria da minha cidade e comprei nada menos que Carrie, A Estranha, o primeiro romance dele.

domingo, 8 de junho de 2014

Crítica: A Culpa é das Estrelas


Bom
Diretor(a): Josh Boone
Duração: 125 min.
Elenco principal: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Willem Dafoe, Nat Wolff
Classificação: +12


Sinopse: Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.


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Quando eu li "A Culpa é das Estrelas", fiz o máximo que pude para gostar, sério mesmo. Só que a história não me convenceu, tampouco os personagens. Enfim, se quiser ver a minha resenha do livro, clique aqui.

Resolvi dar uma chance para o filme, afinal. Mas, antes de entrar na sala de cinema, eu já tinha certeza absoluta de uma coisa: iria ser melhor que o livro. O motivo disso é simples: nunca gostei da narrativa do John Green. Foi um dos aspectos que me ajudaram a não gostar da história, e o fato de o filme não ter narrativa (exceto quando a Hazel narra, em algumas partes) já aliviou bastante o peso que eu sentia em relação a isso.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Bitter Sweet Symphony - The Verve




Artista: The Verve
Álbum: Urban Hymns
Ano de lançamento: 1997
Gênero: Rock Alternativo, Britpop

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Bitter Sweet Symphony é uma música que ficou extremamente popular no final da década de 90. Representou o ápice do The Verve, mesmo que, pouco tempo depois, a banda tenha se desfeito (para retornar em 2007 e acabar de vez em 2009). Com um início memorável e uma melodia marcante, fez parte da trilha sonora do filme Segundas Intenções (Roger Kumble).

domingo, 1 de junho de 2014

Crítica: Sucker Punch - Mundo Surreal


Excelente
Diretor(a): Zack Snyder
Duração: 110 min.
Elenco principal: Emily Browning, Abbie Cornish, Jenna Malone,  Vanessa Hudgens, Carla Gugino, Oscar Isaac.
Classificação: +16


Sinopse: Ambientando na década de 50, uma garota é internada em um sanatório pelo seu padrasto ganancioso, o qual pretende ser o único herdeiro da fortuna deixada por sua mãe. Dali em diante, ela passa a enfrentar terapias dolorosas, além da ameaça de que em 5 dias passará por uma sessão de lobotomia. Diante do medo, sua única saída será refugiar-se em sua própria mente, onde entrará em uma realidade imaginativa em que o sanatório é um bordel e suas amigas e ela necessitam passar por mundos diferentes e repletos de dragões, robôs, samurais e armamento pesado a fim de poderem escapar.


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Foi uma grande coincidência eu saber da existência desse filme. Eu o assisti pela primeira vez quando passou na HBO, e nem sabia direito do que se tratava. Resolvi ver porque eu estava em busca de algo diferente, e acho que não poderia ter encontrado algo mais diferente do que Sucker Punch.

Resenha: Morte Súbita, de J.K. Rowling


Excelente
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 504
Tradutor(a): Maria Helena Rouanet, Izabel Aleixo



Sinopse: Quando Barry Fairbrother morre inesperadamente aos quarenta e poucos anos, a pequena cidade de Pagford fica em estado de choque.

A aparência idílica do vilarejo, com uma praça de paralelepípedos e uma antiga abadia, esconde uma guerra.

Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra com os alunos… Pagford não é o que parece ser à primeira vista.

A vaga deixada por Barry no conselho da paróquia logo se torna o catalisador para a maior guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará em uma eleição repleta de paixão, ambivalência e revelações inesperadas? Com muito humor negro, instigante e constantemente surpreendente, Morte Súbita é o primeiro livro para adultos de J.K. Rowling, autora de mais de 450 milhões de exemplares vendidos.



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Depois do estrondo de Harry Potter, J.K. Rowling resolveu deixar o mundo mágico do garoto para mergulhar de cabeça na triste realidade de um vilarejo fictício escrevendo Morte Súbita. O livro não foi um sucesso tão gigante quanto HP, mas garantiu boas posições nos mais vendidos por algum tempo.

Resenha: A Culpa é das Estrelas, de John Green


Regular

Editora: Intrínseca
Páginas: 288
Tradutor(a): Renata Pettengill



Sinopse: A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. 


Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

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Eu não sei onde estava com a cabeça quando resolvi ler esse livro. Romance é um gênero que, atualmente, eu detesto. Mas é que eu fui convencido a lê-lo porque, segundo outas pessoas, a história não era melosa e nem clichê. Às vezes me pergunto em que planeta essa história não é clichê.

sábado, 31 de maio de 2014

Bem-vindo(a) ao blog

Seja bem-vindo(a) ao Trezentas Páginas, um blog que tratará especialmente de livros e alguns outros assuntos. Ainda não planejei nenhum cronograma de postagens, então não haverá regularidade por enquanto.

A ideia de criar um blog foi súbita, mas espero que seja próspera. Fico animado quanto à perspectiva de divulgar resenhas críticas sobre os livros que mais gosto (e os que não gosto também). Gostaria de compartilhar também músicas e filmes que eu acho interessantes, a fim de mostrar as coisas que mais me fascinam nessas áreas artísticas.

Por último, a explicação do nome "Trezentas Páginas": a maioria dos livros que li e que eram bons de verdade tinham pelo menos trezentas páginas. Consequentemente, esse número acabou virando uma espécie de critério meu para a compra de livros. Mas eu assumo que o tamanho não é importante, se a história for realmente boa: já houve livros de menos de duzentas páginas que me impressionaram mais do que os de quatrocentas. Portanto, que fique claro que isso não é nenhuma verdade incontestável, kkk!

Enfim, nos veremos em breve. Não deixe de visitar o blog e ver o que há de novo. Espero que goste do conteúdo, e volte sempre!